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Catarina Gouveia ‘desabafa’ sobre comentários à filha: “Não foi fixe estar sempre a ouvir isto…”

Emocionada, Catarina Gouveia falou da “pressão” para que Esperança começasse a andar.

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Catarina Gouveia ‘desabafa’ sobre comentários à filha: “Não foi fixe estar sempre a ouvir isto…”
Reprodução | Redes Sociais

Catarina Gouveia recorreu este sábado, 23 de dezembro, à rede social Instagram para falar do seu papel como mãe e das várias fases que acompanham o crescimento de um bebé.

A influenciadora digital começou por escrever: “No que toca aos nossos bebés temos, de uma forma geral, a febre da pressa. A partir das 37 semanas, começam as pressas para que nasça, depois, a pressa para que durmam a noite inteira e de preferência, que adormeçam sozinhos. Depois chega a pressa do sentar, da introdução aos alimentos, do gatinhar, do andar, do falar e por fim, as ânsias finais da total independência”.

“Mas e se, em vez do nos apressarmos, a nós e a eles, aprendêssemos apenas a viver satisfeitos com aquilo que já são capazes de fazer no momento presente?”, questionou.

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Catarina Gouveia acrescentou: “Desde os 12/13 meses da Esperança que começámos a ter de lidar com a insuportável questão ‘mas ela ainda não anda?’, seguida muitas vezes, da igualmente insuportável, resposta: ‘é preguiçosa’”.

“Os primeiros passos chegaram uma semana depois dos 17 meses. Portanto, significa que ficámos, praticamente, durante meio ano a lidar com a impaciência e a corrigir o ‘preguiçosa’ para ‘maravilhosa’. Corrigimos sempre. Sabemos que ela não entendia sequer, mas fazíamos questão”, lembrou a influenciadora.

“Qual é a mensagem que aceitamos passar aos nossos filhos quando, desde tão cedo, condescendemos com este tipo de rótulos? Que eles por si só não bastam e que precisam de ser sempre mais do que já são?”, acrescentou.

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Catarina Gouveia explicou ainda: “Porque se alguns bebés começam a andar aos 12 meses, dá-se então lugar a um padrão que não se torna respeitoso com um ritmo que é diferente, um ritmo que é único! Cada um com o seu. Seguir uma direção que aposte no movimento livre, no contacto com o chão e depois, só apreciar e respeitar o tempo”.

“Respeitar, sem julgamentos e sem ‘apressados’ à nossa volta, que chegam cheios de boas intenções com aqueles incentivos de colocar os bebés agarrado pelos braços, em posturas inadequadas para as quais não estão sequer preparados”, disse.

Por fim, escreveu: “Achei mesmo que devia escrever com o coração sobre isto. Não foi fixe estar sempre a ouvir isto, mesmo que se sinta a boa intenção. Respeitar a criança e os pais da criança não passa por chamá-la de preguiçosa”.

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