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Catarina Furtado sobre os filhos: “Tenho medo do dia em que já não puder abraçar os meus filhos”

Catarina Furtado esteve no programa ‘Conta-me’, na TVI, à conversa com Manuel Luís Goucha…

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Catarina Furtado sobre os filhos: “Tenho medo do dia em que já não puder abraçar os meus filhos”
Catarina Furtado/Instagram

Este sábado, 27 de fevereiro, Catarina Furtado marcou presença no programa ‘Conta-me’, na TVI. À conversa com Manuel Luís Goucha, a apresentadora da RTP abordou diversos temas, desde as causas humanitárias, ao seu relacionamento com os filhos, e os seus maiores receios.

Praticando ações voluntárias desde os nove anos, Catarina Furtado percebeu cedo “o que é a discriminação”. A apresentadora, de 48 anos, procurou sempre estar ligada a causas humanitárias, tornando-se embaixadora da ONU.

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Ao longo da entrevista, Catarina falou da sua relação com os filhos  – João Maria, de 12 anos, e Maria Beatriz, de 14 anos – e os receios relativos à educação.

“A minha mãe vem de uma família muito credenciada, abastada (…) A família do meu pai é mais modesta (…) Eu sempre fui feliz nos dois mundos, mas percebi muito bem as oportunidades que uns têm e outros não têm”, começou por dizer.

Neste sentido, a apresentadora mostra receio em não conseguir incutir aos filhos esses valores da mesma forma. “Eu tenho muito receio do facto de terem muito mais do que eu alguma vez tive. São duas pessoas muito bem formadas, mas o meu receio é que eles nunca tenham a certeza do que é sofrer”, realça.

No entanto, a apresentadora fez questão de explicar que não quer que os filhos sofram, mas sim que “percebam o poder que têm dentro deles”. “Quero que eles não sofram, mas que percebam o poder que têm dentro deles, que nem dos bens materiais, nem dos likes do Instagram… Eu sei que eles percebem, mas quero que percebam ainda mais o poder dentro deles, o poder de mudar (…) Eles felizmente têm tudo”, completa.

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“Mãe galinha” e “muito exigente” com o peso dos “valores” éticos e morais nos filhos, Catarina Furtado pretende dar-lhes uma educação que vise compreender e respeitar temáticas como a igualdade de género. “Se nós [mulheres] tivéssemos mais palco, o mundo estaria muito melhor (…) É muito mais simples equilibrar o mundo se se investir na igualdade de género”, defende a feminista.

Durante a conversa, abordou-se ainda o medo da morte. Catarina Furtado revela ter medo pelas pessoas que ama, sobretudo pelos filhos. “Não penso na minha morte, eu não tenho medo quando ando a viajar, tenho medo do dia em que já não puder abraçar os meus filhos”, afirma.  “Eu já tinha medo da morte pela ausência dos pais, agora fica aqui registada a ideia de não os ver, mas se calhar não sofro quando estiver lá em cima”, acrescenta.

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