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Catarina Furtado ‘junta-se’ à manifestação pela habitação: “Esta indignação é também minha…”

Catarina Furtado partilhou uma reflexão no seu Instagram, onde fala da manifestação pela habitação e justiça climática.

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Catarina Furtado ‘junta-se’ à manifestação pela habitação: “Esta indignação é também minha…”
Reprodução | Redes Sociais

Catarina Furtado ‘juntou-se’ à manifestação pela habitação e justiça climática, que decorreu este sábado, dia 30 de setembro, em mais de 20 cidades portuguesas, e que juntou milhares de pessoas.

Através do seu Instagram, a apresentadora da RTP1 refletiu: “Sou alguém que está numa situação privilegiada. Comecei a trabalhar aos 18 anos, sem heranças familiares e com muita dedicação e (sem falsa modéstia) profissionalismo, no entanto, também a sorte e as oportunidades no meu meio, ajudaram a que hoje veja o meu direito à habitação garantido”.

“Diria que estou do outro lado. Só não estou porque não subscrevo a maior parte das medidas que se estão a tomar e porque me confronto diariamente com as terríveis dificuldades das pessoas (e não são só jovens) a quem este direito é negado”, acrescentou.

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Catarina Furtado escreveu: “Através da associação que fundei e presido, a Corações com Coroa, fico ainda mais informada sobre o desespero provocado pelas desigualdades sociais. Todos os dias a minha equipa tenta colmatar algumas. Mas os nossos braços são, apesar de tudo, poucos e também somos barrados pela falta de soluções, de respostas que coloquem as pessoas e os seus direitos como prioridade absoluta”.

“Eu não posso viver em paz se à minha volta a injustiça é gritante. A manifestação de hoje era mais que necessária (só não concordo com ofensas ou com desejos de ‘guerra’)”, acrescentou a apresentadora.

Catarina Furtado assume que “esta indignação é também minha, mas a minha não é sentida tão cá dentro porque eu tenho casa própria e os meus filhos também. Ninguém me pode mandar sair. Ninguém me pode explorar com uma renda aumentada por uma ambição desmedida. Só posso imaginar o desespero”.

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Por fim, escreveu: “Desejo que a indignação se transforme em ação e em chão seguro para todas as pessoas!”.

Veja a publicação:

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