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Carla Vasconcelos, a mítica “Papoila” de “Morangos”, fala sobre preconceito devido ao peso: “A imagem é uma coisa importante…”

Carla Vasconcelos esteve à conversa com Manuel Luís Goucha e falou sobre a carreira de quase 30 anos na representação…

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Carla Vasconcelos, a mítica “Papoila” de “Morangos”, fala sobre preconceito devido ao peso: “A imagem é uma coisa importante…”
Reprodução Redes sociais

Nesta quarta-feira, dia 1 de março, Carla Vasconcelos foi uma das convidadas de Manuel Luís Goucha para o programa “Goucha”, da TVI. A atriz falou acerca da sua carreira profissional de quase 30 anos, e ainda sobre aspetos da vida pessoal.

Carla Vasconcelos é uma das atrizes  portuguesas mais acarinhadas pelo público, tendo alcançado um grande destaque após fazer parte do elenco da série juvenil “Morangos com Açúcar”, da TVI, onde interpretou a conhecida “Papoila”.

Numa conversa intimista com Manuel Luís Goucha, a artista falou sobre o seu novo projeto no teatro e ainda sobre a discriminação de que tem sido alvo ao longo dos últimos anos devido ao seu peso: “Acho que o preconceito está nos outros. Eu estou bem, muito obrigada. Não sinto na pele que me digam diretamente, mas sentes a partir do momento em que estás parado não sei quanto tempo e em que também lidas com os teus colegas e tens alguns a quem dizem que são magros e a quem dizem: ‘Se calhar, é melhor perder uns quilinhos’. E tu pensas: ‘Mas perder uns quilinhos? Mas eles vão ficar o quê? Pele e osso?’”, começou por dizer.

No seguimento deste assunto, a atriz confessou sentir-se bem com o seu corpo e que tem autoestima, porém há momentos em que lhe “apetece estar um bocado mais magra”.

Ao longo dos últimos anos, Carla Vasconcelos já conseguiu perder mais de 25 quilos, porém o seu peso sempre foi um “sobe e desce”: “Mas também me estou a sentir bem agora. Mas já estou a perdê-los para não chegar àquele ponto. É uma questão de metabolismo, não tem a ver com comer”, confessou.

Já no que diz respeito ao teatro, a atriz considera que é mais “descontraído” do que na televisão: “Tu vais, fazes o teu papel, trabalhas o teu papel, também porque há tempo para fazer as coisas. A imagem não tem tanta pressão… A imagem é uma coisa importante, porque eu conheço muito magro desleixado. Acho muito bem que as pessoas se retalhem todas, que ponham botox e que se sintam bem, mas eu penso assim: já basta quando tem de ser”, considerou.

“Sou bem disposta. É assim, deve haver gordos maldispostos e também deve haver magros muito bem dispostos e muito maldispostos. E eu estou viva, sou gorda e estou viva por causa disso”, atirou ainda.

 

 

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