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‘Bumba na Fofinha’ assinala quatro meses da filha e deixa sentido desabafo sobre a maternidade: “Este é o resumo dos últimos meses…”

A humorista foi mãe pela primeira vez há quatro meses e partilhou um resumo da sua experiência como mãe…

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‘Bumba na Fofinha’ assinala quatro meses da filha e deixa sentido desabafo sobre a maternidade: “Este é o resumo dos últimos meses…”
Reprodução | Redes Sociais

Mariana Cabral, conhecida como ‘Bumba na Fofinha’, foi mãe pela primeira vez no início do mês de maio. Desde então, a humorista tem partilhado diversos registos fotográficos da bebé e desabafos sobre a maternidade.

Nesta terça-feira, dia 30 de agosto, ‘Bumba na Fofinha’ recorreu à conta pessoal do Instagram para partilhar uma fotografia da filha de forma a assinalar os seus quatro meses de vida.

A influenciadora digital  começou por destacar os momentos bons dos últimos meses: “Adoro-a.  É um raio de sol, carisma em miniatura, gargalhadas a horas ilegais e sobrancelhita de cancel culture; é uma tempestade de rotativos nas partes mais frágeis do meu maxilar (e da minha alma); é partida, lagarta, fugida, maratona e meta, sem nunca ter treinado antes; são atrocidades de alegria à conta de nicles e um contrato vitalício com a relativização, porque só sobra espaço para o essencial olímpico (fazer o buço não está incluído)”, começou por escrever.

Mariana Cabral ainda acrescentou: “É aquele gostar de dentes cerrados que roça a violência, é comer os mini pés como se fossem chamucinhas volantes e contemplar de forma creepy enquanto dorme; é o rebranding total dos momentos de silêncio, poucos mas benzós <3 É propósito, sentido de vida, dependência que enternece e um bonito revisitar das partes mais felizes da nossa infância”.

Já no final da publicação, a influenciadora digital mostrou também o lado mais difícil da maternidade:  “… Mas também é a treva absoluta, desespero madrugada fora, beco sem saída, chorar em público e palavrões para o ar questionando se algum vizinho ligou para a CPCJ (e se não seria melhor se ligasse); é achar que a nossa é mais exigente que os outros bebés TODOS do mundo e que os culpados só podemos ser nós, porque damos demasiado colo ou porque não acertámos no leite ou porque a primeira-ministra da Finlândia afinal não é drógada”, explicou.

“É levar tudo a peito e viver no limiar do s# f%da; é não saber muito bem quem somos depois disto, e se vamos gostar ou não de quem sai do outro lado; são atrocidades de cansaço e saudades mil da liberdade de outrora – aquela palavra que se usa em contos quando parece que foi há muito, muito tempo. É sufoco, dependência que aprisiona e um revisitar muito incómodo das partes mais dolorosas de crescer.  É tudo isto, em negociação eterna, várias vezes por dia.  Este é o resumo dos últimos 4 meses da minha vida e dos primeiros 4 de Clarinete, filha de Ed Sheeran e neta de Luís Esparteiro.  E a vossa terça-feira?”, finalizou.

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