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Bruno Savate assume que esteve medicado no Big Brother

Em conversa com os jornalistas, Bruno Savate abordou a temática da depressão…

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Bruno Savate assume que esteve medicado no Big Brother
Divulgação TVI

Bruno Savate esteve ontem à conversa com os jornalistas sobre a sua participação no Big Brother – Duplo Impacto. Na parte inicial da conversa, que acabou por descambar com o nortenho a recorrer à ironia para brincar e não responder às perguntas dos jornalistas, foi abordada a temática da depressão, que o concorrente sofre devido ao falecimento do seu gato Rocky.

O que eu tomava era única e exclusivamente à noite algo que me diminuísse a ansiedade para poder descansar melhor e de manhã tomava um comprimido para fazer o meu cérebro arrancar e para eu ver felicidade em pequenas coisas. Tenho comprovativos e receitas médicas. Mesmo assim tinha muita dificuldade em adormecer devido ao facto dos concorrentes não respeitarem aquilo que eu estava a passar e faziam barulho até às 4 da manhã“.

A entrada no “Duplo Impacto” acabou por ser uma maneira de o concorrente se abstrair da realidade que o rodeava: “Como este era o meu sexto reality show eu já estava habituado a isto e sabia para o que ia. Pensei que seria bom ir para eu me abstrair dos meus verdadeiros problemas, do que realmente se estava a passar, e assim, ir viver uma realidade completamente paralela à minha e assim recuperar“, explica.

Foi este o meu pensamento: viver um mundo virtual. Consegui, com alguns obstáculos, mas consegui superar-me. Acho que saio mais forte. A aproximação da final não mexeu comigo, foram alguns momentos que vivi lá dentro que mexeram e que me desestabilizaram emocionalmente. Fui sempre coerente desde o início“, acrescenta.

Eu entrei com depressão, consegui controlar-me bastante tempo, mas no fim já estava cansado. Quando eu saí foi uma lufada de ar fresco. Senti-me realmente feliz quando saí“, prossegue.

Bruno Savate relatou ainda quais os sintomas de depressão que sente: “A pessoa não tem vontade de sair de casa, de ver ninguém, nem de conversar com ninguém, chora por tudo e por nada. Foi isso que se passou no início comigo. Eu amava o meu gato como se fosse um filho. Eu amava aquele gato. A partir do momento em que ele morre entrei em depressão, os meus pais é que me ajudaram […] Comecei a ser acompanhado pelo psicólogo e comecei a melhorar. Tive uma recaída com o início da Covid-19 e quando recebi o convite para ir para o Big Brother, as coisas melhoraram um bocadinho“, conclui.

Licenciado em Comunicação e Media e Mestre em Jornalismo e Comunicação, escrevo sobre televisão, reality shows, famosos e entretenimento...

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