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Bruno Nogueira lamenta não ter sido amigo de Maria João Abreu: “Sinto uma pena tremenda…”

“Não torna o dia claro, mas ajuda a que chova um bocadinho menos”, declarou o humorista…

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Bruno Nogueira lamenta não ter sido amigo de Maria João Abreu: “Sinto uma pena tremenda…”
Reproduções/Redes sociais

Bruno Nogueira recorreu às redes sociais para homenagear Maria João Abreu, que partiu de forma precoce nesta quinta-feira, 14 de maio, vítima dos aneurismas cerebrais que sofreu desde o dia 30 de abril.

O humorista destacou a atriz mas especialmente a mulher que, como lamenta, nunca chegou a conhecer pessoalmente: “A tragédia da história da Maria João Abreu, contém nela própria uma beleza nem sempre fácil de ver nestes dias escuros. Ao assistir às inúmeras e comovidas declarações de reação à sua morte, percebe-se que o trunfo maior que temos enquanto por cá andamos, é o de nos multiplicarmos em amor”, começa por explicar.

“Parece piroso, parece até um clichê, mas resume-se a isso: Multiplicarmo-nos em amor. A Maria João parece ter alimentado afectivamente os amigos certos, e preenchido o peito dos familiares com matéria prima resistente e duradoura. É certo que uma carreira bem sucedida é sempre uma belíssima recompensa para quem trabalhou tanto como ela. Também é certo que o grande público guardará na memória os seus trabalhos de actriz nas mais variadas áreas ao longo destes muitos anos”, pode ler-se ainda no longo texto.

“Mas não tenho memória de muitos artistas dizerem, em fim de vida, que deviam ter trabalhado mais e melhor. O arrependimento tem sempre que ver com o afecto, esse bicho estranho. O que resistirá ao tempo, e a tudo o que apaga a memória, é o afecto. A família, os amigos, os que trabalharam com ela e se sentiram melhores por a terem conhecido”, sublinha Bruno Nogueira revelando depois qual é, para si, o maior legado deixado por Maria João Abreu. “Para que lado pende a balança entre legado artístico e legado afectivo? A Maria João parece ter conseguido os dois, e, acreditem, é feito raro. Enquanto escrevo isto, lembro-me do António Feio. E deu-me muitas saudades. Também ele fez dessa balança peso equilibrado”, explica Bruno Nogueira.

“Não conhecia pessoalmente a Maria João, e só de ver a herança emocional que ela deixou aos seus amigos e colegas, já sinto uma pena tremenda de não o ter sido. Não torna o dia claro, mas ajuda a que chova um bocadinho menos“, conclui o humorista.

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