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Bruno Almeida reflete sobre a sua sexualidade: “Em muitos países…dá direito a pena de morte…”

O ex-concorrente do Big Brother recorreu às redes sociais para deixar um desabafo sobre a sexualidade.

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Bruno Almeida reflete sobre a sua sexualidade: “Em muitos países…dá direito a pena de morte…”
Reprodução | Redes Sociais

Nesta terça-feira, dia 11 de outubro, Bruno Almeida recorreu às redes sociais para partilhar um desabafo. O ex-concorrente do “Big Brother” falou acerca da sua sexualidade.

Através da conta pessoal do Instagram, Bruno Almeida partilhou uma nova fotografia e aproveitou o momento para refletir sobre a sua sexualidade: “Nunca senti que tivesse que anunciar ao mundo a minha sexualidade: se um heterossexual não tem que organizar uma palestra para falar da sua sexualidade, porque é que um gay tem que fazer o seu “coming out”?”, começou por escrever.

O jovem ainda revelou: “Nunca falei do assunto no trabalho ou em família, porque sabia que existiam tabus e preconceitos, até ao dia em que me foi negada a doação de sangue. A humilhação foi tanta, o desconforto foi tão absoluto, que decidi que iria terminar com a diferença”, afirmou.

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“Foram 30 anos a andar em ‘pezinhos de lã’ em certos locais e com certas pessoas. Muitos de vocês podem achar que eu sempre falei abertamente do assunto pela forma como o faço… Mas não, foi apenas há 1 ano. Perceber que existia uma norma de saúde que me segregava, além de já me sentir enjaulado em tantas outras situações, foi um wake up call. Poderia dizer que tenho a sorte de viver a minha sexualidade em liberdade, mas isso não é sorte, é um direito humano básico”, acrescentou.

Já no final da publicação, Bruno Almeida destacou as penas de morte que são aplicadas a pessoas homossexuais em muitos países: “A sexualidade é um grão de areia daquilo que somos, e se alguém se incomoda com quem nos deitamos, é essa pessoa que tem que se curar, pois ocupar-se com a sexualidade alheia parece-me degradante. Para finalizar, em muitos países, a minha sexualidade dá direito a pena de morte. Para vos ser sincero, preferia não existir, a ter que justificar ou esconder uma parte de mim. Nem sempre fui livre, mas quero comemorar o facto de hoje o ser”, terminou.

Ora veja:

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