Bruna Quintas fala sobre a filha e confessa: “Eu sempre soube que ia ser mãe muito cedo…”

Nesta terça-feira, dia 13 de junho, Bruna Quintas foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro no programa das tardes da SIC. A jovem atriz ‘abriu o coração’ para falar sobre aspetos da vida pessoal e acerca da carreira profissional.

A dada altura da entrevista, Bruna Quintas falou sobre a maternidade, uma vez que se tornou mãe há cerca de dois anos da pequena Matilda: “Fui mãe muito cedo. Eu também sempre soube que ia ser mãe muito cedo”, começou por dizer.

“Pensei para mim: ‘Eu vou ser mãe ali pelos 25’. E fui mãe com quase 24 e foi estranho para mim, porque, quando eu era mais nova, achava que, com 25 anos, tu já és adulta, já és super crescida e, de repente, chegas aos 25 e pensas: ‘Eu ainda não sou adulta’”, afirmou.

No seguimento deste assunto, a atriz garantiu que a maternidade muda totalmente a vida de uma pessoa: “É uma transformação incrível! É um amor incrível! Eu amo-a mais do que tudo”.

A artista ainda se declarou à filha e ao companheiro: “Às vezes, eu e o Guilherme estamos – a Matilda está a dormir – muito emocionados, tipo: ‘Fogo! Eu amo a minha filha! Eu sou tão mais feliz com ela. Sou tão mais feliz com a minha família! Tipo, eu amo a Matilda e o Guilherme”, contou e garantiu que não se arrependeu de ser mãe tão nova.

“É, de facto, um espaço seguro para mim, são as pessoas que eu escolhi. Eu escolhi esta família, eu construí esta família. É a minha maior obra, é o meu maior trabalho! É aqui que eu quero ser a melhor pessoa e a melhor versão que posso! E acho que, tanto eu como o Guilherme, somos pessoas muito conscientes neste percurso. Escolhemos estar juntos um com o outro e, por isso, conscientes desta escolha, queremos ser a melhor pessoa que podemos, ser felizes em conjunto e escolhemos ser pais. E, portanto, dar todo o amor que conseguirmos e que podemos à nossa borboleta”, acrescentou.

Apesar de tudo, Bruna Quintas ainda realçou o lado mais difícil da maternidade: “Como é transformador e, ao mesmo tempo, assustador, porque é tramado. Senti que, de alguma forma, eu estava a fazer um luto em relação àquilo que eu era. Há um luto, há uma pessoa que nasce e que morre”, afirmou.

“A certo momento, eu pensava que, se calhar, sou eu que não estou a viver as coisas da forma certa e, de alguma forma, todas nós passamos por isso e acho que o primeiro ano é muito duro… É a questão de abdicar e, ainda que tu estejas a abdicar pelo maior amor da tua vida, isto, às vezes”, terminou.

Veja aqui a entrevista.