Big Brother: Andreia Filipe defende Ana Morina: “Quero acreditar que é uma personagem…”

Aquando da sua expulsão do Big Brother na gala do passado domingo, Ana Morina assumiu no programa ‘Dois às 10‘ e na conversa com os jornalistas que estava a realizar o “casting da sua vida” e que a sua prestação se tratava da representação de uma personagem.

A saída de Ana Morina foi um dos temas de destaque no Extra de ontem, onde Andreia Filipe defendeu a concorrente ao concordar com o facto de esta ter representado uma personagem: “Acho que não vai ser esquecida assim tão facilmente, ela mesmo fora da casa durante uns tempinhos vai continuar a ser o motor“, começou por afirmar.

“Eu acredito sim, quero acreditar e continuar a acreditar, até provas em contrários, porque eu sempre disse várias vezes que acreditava que aquilo que a Ana Morina estava a fazer era a criação de uma personagem e que era o casting da vida dela, até usava essa expressão. Porque ela fez tanta coisa para ser atriz, ela mudou de País, deixou o filho apesar de estar com o pai, ela fez cursos, ela viveu numa casa da Madre Teresa de Calcutá porque não tinha onde viver, ela fez 30 por 1 linha para agarrar um sonho“, explicou.

O facto de Ana Morina assumir ter estado em modo personagem dividiu opiniões nas redes sociais, mas a opinião de Andreia Filipe é bastante clara: “Eu acredito que ela tenha entrado – e acredito porque há mais pessoas que o fizeram – não somente para tentar conseguir o prémio, mas sim para tentar conseguir uma hipótese. E acredito que se ela fosse simplesmente uma pessoa normal, a jogar com a sua alma, com a sua sabedoria e personalidade se calhar não marcava o suficiente, não ficava o tempo suficiente e, se calhar, não tinha nem o prémio nem o casting da vida“.

“Acho que passou ali alguns limites”

Apesar de concordar que Ana Morina estava em modo personagem, Andreia Filipe não deixa de tecer críticas à representação da atriz na casa do Big Brother: “Se concordo com a conduta dela de jogadora? Não, acho que foi muito dura, acho que esticou a corda, acho que passou ali alguns limites, mas isso é uma decisão que é dela porque o jogo é livre e ela tem o direito de o jogar da forma que quiser e de ficar com as consequências sejam negativas ou sejam positivas das atitudes da personagem que ela criou dentro da casa“.

“Se é possível criar essa personagem? É! Não é 100% do tempo, não é a todo o minuto, a toda a hora, é com recargas de baterias, com horas de choro debaixo do edredom, é com falhas de emoção, é não estar presente em algumas partes mas é possível irmos buscar uma parte pequenina da personalidade, exaltá-la ao máximo e ficar focado naquilo. Portanto, eu quero acreditar que esta péssima pessoa, péssimo ser humano, é de facto uma personagem“, concluiu.

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