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Bárbara Guimarães recorda ida à Polónia e emociona-se: “Disse-lhe “por favor nunca me percas”…”

Bárbara Guimarães revelou alguns dos momentos mais marcantes que viveu e falou de Natália, a mulher com quem criou uma forte ligação…

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Bárbara Guimarães recorda ida à Polónia e emociona-se: “Disse-lhe “por favor nunca me percas”…”
Bárbara Guimarães/Instagram

Bárbara Guimarães foi uma das muitas pessoas que ‘arregaçou as mangas’ e partiu, rumo à Polónia, numa viagem humanitária, com vista a ajudar os muitos refugiados da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e ainda as pessoas que estão a combater na guerra.

A apresentadora marcou presença esta sexta-feira, 25 de março, no programa “Casa Feliz”, com o voluntário e enfermeiro, Eddy Martins, e, à conversa com Diana Chaves, falou sobre esta viagem.

Bárbara Guimarães elogiou “a capacidade organização” dos povos, que se uniram para ajudar, destacando depois aquilo que mais a marcou, durante os dias em que esteve “no terreno”:

“Muito forte foi ver um pai entregar duas crianças e voltar para a guerra e ir combater”, contou. “As crianças chegam muito assustadas e quando passam a fronteira (…) estão pessoas de todos os países, estão a recebê-las, a brincar, entregam chás, sofás, há todo um apoio muito grande”, considerou.

Bárbara Guimarães acabou por se emocionar de seguida, ao recordar o gesto de um pianista alemão, que rumou até à fronteira, e levou consigo o seu piano:

“Diz que só sai dali no dia em que houver a paz e que vai continuar a tocar…logo às 5 da manhã ele começa a tocar”, disse, em lágrimas.

A apresentadora sublinhou depois a importância do voluntariado e, por fim, lembrou a forte ligação que criou com Natália, uma mulher ucraniana, com quem se cruzou por três vezes, e com quem quer manter vínculo para sempre:

“Uma mulher que vem com o pai, o marido ficou na guerra, e ela dizia-me “eu vim porque a minha casa foi bombardeada, vim com os miúdos, vou para Berlim e depois quero regressar” (…). Ficámos ali na conversa (…). De repente, vejo outra vez a Natália e escrevi-lhe o meu número e disse-lhe “por favor nunca me percas” e depois, encontrámo-nos a terceira vez e ela disse-me “Vamos encontrar-nos outra vez na Ucrânia, na minha casa, com o meu marido”…”.

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