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Após morte de Pedro Lima, António Raminhos faz reflexão: “Ninguém sabe aquilo que nos vai na cabeça…”

O humorista deixou uma profunda reflexão sobre o tema… Ora veja…

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Após morte de Pedro Lima, António Raminhos faz reflexão: “Ninguém sabe aquilo que nos vai na cabeça…”
Reproduções | Instagram

A morte do actor Pedro Lima, que foi encontrado ontem sem vida na praia do Abano, em Cascais, deixou amigos, familiares e seguidores do actor consternados.

O corpo de Pedro Lima foi encontrado na manhã deste sábado, 20 de junho, depois de um alerta da família para as autoridades, que encontraram o actor poucas horas depois.

A partida inesperada do actor tem sido assinalada das mais diversas formas nas redes sociais. Na manhã deste domingo, 21 de junho, o humorista António Raminhos fez uma profunda reflexão sobre o tema, alertando os seguidores para nunca deixarem de procurar ajuda sempre que sintam essa necessidade.

“Ninguém sabe aquilo que nos vai na cabeça. E, muitas vezes, não partilhamos por medo, dor, porque achamos que ninguém vai compreender. Até ao dia que, por alguma razão, percebemos que há mais alguém que pensa como nós. Que já sofreu como nós. E para perceber isto, basta abrir o coração sem medo. Não guardem aquilo que não precisam. Falem, contem e, SOBRETUDO, procurem ajuda”, começa por escrever António Raminhos.

“Não sei o que aconteceu ao Lima, de quem gosto muito, nem interessa. O que interessa é que ninguém está sozinho por muito que pareça. Falem, sem vergonha, procurem essa ajuda agora e que, sobretudo, se amem como seres imperfeitos que somos para que não procuremos encurtar o nosso tempo e que para que quando chegar a nossa hora (esperada ou não pelos outros) já sabemos o que nos espera do outro lado…”, termina o humorista.

Veja aqui o texto completo:

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Ninguém sabe aquilo que nos vai na cabeça. E, muitas vezes, não partilhamos por medo, dor, porque achamos que ninguém vai compreender. Até ao dia que, por alguma razão, percebemos que há mais alguém que pensa como nós. Que já sofreu como nós. E para perceber isto, basta abrir o coração sem medo. Não guardem aquilo que não precisam. Falem, contem e, SOBRETUDO, procurem ajuda. Entre o céu e a terra há muita gente que compreende o nosso caminho. Ninguém sabe aquilo que nos vai na cabeça, por isso se têm vontade abraçar… abracem! Se têm vontade e precisam de ser abraçados procurem esse abraço. Se não têm ninguém que vos abrace (e não interessa a razão), abracem-se a vocês mesmos. Muitas vezes, quem mais ama os outros é que mais tem dificuldade em amar-se a si próprio e essa é base. E, por isso, volto a repetir… procurem ajuda como eu e outros o fazem. Procurem a paz na compreensão de que todos somos falíveis, todos erramos, todos sofremos, todos magoamos, todos amamos, todos odiamos… faz parte da nossa condição. E por isso a vida é maravilhosa. Porque cada dia que abro os olhos, erro após erro, após erro, é uma oportunidade de fazer diferente. Sempre! Cada segundo é uma oportunidade para nos amarmos a nós próprios mesmo que isso implique cair vezes sem conta, porque ao contrário do que pensamos há muita gente entre o céu e a terra que trabalha para nos levantarmos…. sejam aqueles que estão ao nosso lado como família, psicólogos, centros de ajuda, amigos… , sejam os que estão noutro plano qualquer. Não sei o que aconteceu ao Lima, de quem gosto muito, nem interessa. O que interessa é que ninguém está sozinho por muito que pareça. Falem, sem vergonha, procurem essa ajuda agora e que, sobretudo, se amem como seres imperfeitos que somos para que não procuremos encurtar o nosso tempo e que para que quando chegar a nossa hora (esperada ou não pelos outros) já sabemos o que nos espera do outro lado.

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