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Após exposição dos casos de abusos sexuais na Igreja, Nuno Markl dá ‘grito’ de revolta: “É de uma baixeza, de uma abjecção… é o Mal”

Os casos de abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal estão a deixar o país em choque. Nuno Markl não ficou indiferente e partilhou a sua opinião sobre o assunto.

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Após exposição dos casos de abusos sexuais na Igreja, Nuno Markl dá ‘grito’ de revolta: “É de uma baixeza, de uma abjecção… é o Mal”
Reprodução Redes sociais

Nesta segunda-feira, dia 13 de fevereiro, os casos de abusos sexuais na Igreja Católica Portuguesa foram o grande destaque na imprensa nacional e internacional, depois de ter sido divulgado um relatório elaborado pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica.

Nuno Markl não ficou indiferente às últimas notícias e recorreu à conta pessoal do Instagram para deixar um sentido desabafo onde não esconde a revolta: “Lembro-me de ter falado sobre este assunto há uns tempos, no meu Instagram, e de alguém, revoltado, me ter atirado com ‘whataboutism’ à cara: ‘Agora só se fala de abusos sexuais e pedofilia na Igreja, quando há em tantas outras áreas’. Certo. E é sempre mau: não há abusos e pedofilia menos graves do que outros. É sempre, sempre mau”, começou por escrever.

O artista ainda destacou o “horror” que tem acontecido nos locais sagrados: “Mas um dos contextos mais abjectos em que este horror puro pode acontecer é a Igreja. Pela importância que tem. Pela dimensão que tem. Pelo que representa, para tanta gente, de abrigo, de acolhimento, de esperança. De fé, no fundo. Ler uma citação de um padre que, depois de cometer um abuso, diz à vítima ‘Deus está orgulhoso de ti’ é a modos que o fim do mundo. É de uma baixeza, de uma abjecção, de um calculismo – é O Mal”.

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No seguimento desta publicação, o radialista não poupou nas críticas perante a falta de castigos para com os criminosos: “Em vez disso, nem raio, nem prisão, nem castigo, em tantos casos – apenas silêncios, mudanças de paróquia, e sempre uma altivez tremenda a condenar pecados alheios sem reconhecer os horrendos pecados que se passam entre as suas paredes”, acrescentou.

Nuno Markl ainda falou sobre as Jornadas Mundiais da Juventude: “Não digo que as Jornadas da Juventude não deveriam acontecer; mas diria que deviam ser sobre isto. Deviam ser uma oportunidade histórica para tão gigante instituição reflectir, assumir, pedir desculpa e anunciar como pretende lidar com isto no futuro para que seja aquilo que tanta gente em todo o mundo quer acreditar que ela é”, terminou.

Rapidamente a caixa de comentários da publicação encheu-se de aplausos à reflexão do radialista: “Completamente de acordo. 👏👏👏”, ou  “Tenho muita dificuldade em manifestar -me sobre isto porque dá-me vómitos. Mas é isto que escreveste sim”, são alguns dos exemplos.

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