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Após a tragédia de Moria, Catarina Furtado mostra-se preocupada com os refugiados

Após o incêndio no campo de refugiados de Moria, cerca de 13 mil seres humanos ficaram desalojados… Catarina Furtado mostra-se preocupada com a situação ainda mais desumana em que os refugiados vivem agora na Grécia.

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Após a tragédia de Moria, Catarina Furtado mostra-se preocupada com os refugiados
Catarina Furtado/Instagram Reuters/Site

O campo de refugiados de Moria, situado na ilha grega de Lesbos, era o maior de toda a Europa e agora está destruído. A causa foram dois grandes incêndios, terça e quarta-feira, que transformaram o acampamento em chamas e labaredas. Os cerca de 13 mil habitantes do campo de refugiados fugiram apenas com a roupa que tinham no corpo e com poucos pertences que conseguiram alcançar.

Catarina Furtado, a criadora do programa ‘Príncipes do Nada’, esteve há uns meses em reportagem no campo de Moria, quando este ainda existia, com o intuito de mostrar ao mundo “as condições absolutamente desumanas onde cerca de 13.000 pessoas viviam”.  Agora, Catarina Furtado mostra-se ainda mais preocupada com a situação atual dos refugiados e deixou um texto de consciencialização da população para esta temática, através das redes sociais.

A apresentadora recordou a conversa com Ali Shams Eddin, um jovem refugiado sírio que conseguiu vir para a Europa e trabalha agora numa ONG que tem como objetivo dar os cuidados básicos aos cidadãos refugiados.  Com a “prisão de céu aberto” completamente destruída, os ex-habitantes do campo de Moria acomodaram-se em bermas de estradas, descampados e estacionamentos de supermercados, à espera de um novo abrigo. Catarina Furtado apela à solidariedade de todos para mudar esta realidade.

“As fotografias das crianças a dormir na estrada destroem-me! Tanta futilidade à nossa volta e tanto drama humano para resolver. Exigir que se evacue estas pessoas está ao nosso alcance”, afirma.

Catarina Furtado ajudou ainda a divulgar os protestos que ocorreram esta tarde de domingo, 13 de Setembro, em Lisboa e no Porto, organizados pela Humans Before Borders (HuBB), com o objetivo de “exigir a evacuação destas pessoas e mostrar como temos espaço para tod@s”.

Relativamente ás origens do incêndio em Moria, está uma investigação em curso para apurar os responsáveis. O governo grego aponta para uma ação deliberada. “Alguns não respeitam o país que os acolhe”, acusou Stelios Petsas, porta-voz do Executivo. Contudo, ainda não se chegaram a conclusões e nada está provado pela lei.

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