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António Raminhos fala sobre o valor (milionário) para construir altar para o Papa: “Não tem nada a ver com a Igreja, mas com o estado português (laico)…”

O valor (milionário) que será investido no altar para receber o Papa Francisco está a dar muito que falar…

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António Raminhos fala sobre o valor (milionário) para construir altar para o Papa: “Não tem nada a ver com a Igreja, mas com o estado português (laico)…”
Reprodução Redes sociais

O altar onde o Papa Francisco vai celebrar a missa final da Jornada Mundial da Juventude vai custar o dobro do previsto pela Câmara Municipal de Lisboa. Serão investidos mais de 4 milhões de euros na obra, algo que tem gerado muita indignação entre os portugueses.

Perante a revolta dos portugueses, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, já tentou justificar, mais do que uma vez, o valor milionário do altar.

António Raminhos reagiu ao ‘assunto do momento’ e através da conta pessoal do Instagram partilhou um conjunto de notícias sobre o tema. O humorista decidiu ainda dar a sua opinião: “Para mim, a questão é só esta. Reconheço aquilo que a Igreja já fez (e faz) de bom por muitos… polémicas à parte. Não tem nada a ver com a Igreja, mas com o estado português (laico). Sou católico de educação, mas cristão de coração e isto é totalmente diferente”, começou por escrever na legenda da publicação.

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O humorista ainda deu o exemplo das Jornadas da Juventude que se realizaram , em 2011, em Madrid: “Pode ser pura fantasia o que vou dizer, mas quanto muito era bem mais simples o estado dizer: “sim, senhor cedemos os espaços, damos o apoio logístico e garantimos a segurança das pessoas, tudo o que quiserem a mais… pagam vocês”. Em 2011, em Madrid, o evento foi financiado por doações e empresas privadas. Cá, não só paga o contribuinte como nem houve concursos públicos”, afirmou.

“Quanto às questões das receitas, há também toda uma demagogia: Lisboa não precisa de publicidade, os hotéis estão praticamente lotados nesta época (vejam os anos anteriores), grande parte dos jovens vão ficar em casa de voluntários (eu próprio fui contactado para receber alguns) ou em pavilhões/espaços da igreja, a alimentação desta malta será à base de McDonald’s e afins… e a reutilização do palco é já aquilo que falei no post anterior. Darei, sem problemas, o braço a torcer se as receitas forem monstruosas e que muitos negócios ganhem com isto. E podem torcer-me os dois bracinhos se o dinheiro que a autarquia ganhar/poupar voltar para o bolso dos contribuintes ou para programas de apoio. Como dizia a minha avó” olha que Deus nosso Senhor castiga!”, terminou.

Ora veja:

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