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António Raminhos dá ‘resposta’ a Bispo: “Apego a animais de estimação é típico de sociedades decadentes…”

A frase do Bispo do Porto está a receber inúmeras críticas…

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António Raminhos dá ‘resposta’ a Bispo: “Apego a animais de estimação é típico de sociedades decadentes…”
Reprodução | Instagram

O Bispo Manuel Linda partilhou uma reflexão nas redes sociais que está a inflamar os ânimos entre os internautas.

Na mensagem, publicada na no site oficial da Diocese do Porto, o Bispo escreve que o apego dos seres humanos aos animais de estimação é algo “típico das sociedades decadentes”, em comparação com os laços de sangue entre pais e filhos.

“Todos os contactos e relacionamento criam especiais laços de amizade. Mas os laços de sangue entre pais e filhos possuem uma tal força que nada os desfaz. Nunca os substituamos pelo apego a um qualquer animal de estimação, típico das sociedades decadentes”, pode ler-se na conta do Bispo Manuel Linda, no Twitter.

A frase tem merecido muitas críticas nas redes sociais. António Raminhos recorreu ao Instagram para ‘dar resposta’ ao Bispo: “Em Provérbios 12:10 “O justo cuida dos seus animais domésticos, mas até a misericórdia dos maus é cruel”. São Francisco de Assis defendeu que “todas as criaturas são nossos irmãos e irmãs””, começa por escrever.

“Típico de sociedades decadentes é a falta de compaixão e empatia pelo Homem e pelos Animais. Típico de uma sociedade decadente é a proteção de criminosos sexuais. Típico de uma sociedade decadente é o julgamento apressado daquilo que não se conhece. Tive o cuidado de ler o texto do senhor Bispo. Ao que parece ficou chocado ao ver um casal que transportava cães em carrinhos e um outro casal, que de bicicleta, levava os bichos em atrelados”, explica ainda o humorista.

“Não vou entrar em piadas fáceis do género “claro que um padre preferia que levassem crianças.” Numa casa a arder, se tivesse de escolher salvar um homem ou um cão… salvaria o homem, por muita pena que tivesse do cão. Se a pessoa fosse muito, muito má… vacilava, mas salvava a pessoa. Até se fosse o Bispo! Salvava o Bispo. Mas isso sou eu”, confessa ainda António Raminhos.

“Aposto que há malta que salvaria o cão… e terá as suas razões. Tal como estas pessoas terão as suas razões para transportar assim os animais. Estou a borrifar-me para isso. E se têm filhos ou não, se são casados, homo, hetero… a única coisa que me interessa no ser humano é a benevolência, empatia, caridade, bondade, simpatia. Tudo o resto, como o Bispo deverá acreditar… o julgamento será noutro sítio”, pode ler-se ainda.

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