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António Esteves, jornalista da RTP, revoltado com decisão sobre comemorações do 25 de Abril

António Esteves, da RTP, manifestou o seu desagrado com a decisão da Assembleia da República, que manteve as comemorações do dia 25 de Abril e 1º de Maio, em pleno Estado de Emergência…

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António Esteves, jornalista da RTP, revoltado com decisão sobre comemorações do 25 de Abril
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António Esteves tem por hábito utilizar a sua página do Facebook para expressar as suas opiniões.

Em relação à temática das comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio, numa época em que vigora no país um Estado de emergência devido à pandemia do novo coronavirus, o jornalista da RTP mostrou-se revoltado com a decisão da Assembleia da República, por ter permitido as comemorações este ano.

“Sou irrevogavelmente de esquerda e um ardente militante do 25 de Abril. Contudo, nesta fase absurda das nossas vidas perigosamente ameçadas por uma doença esquisita e brutal, também acho que as comemorações do 25 de Abril e do 1º. de Maio e as cerimónias religiosas de Fátima deviam ser diferentes, ou seja, realizadas noutros moldes. Há várias maneiras de comemorarmos estas datas – que imaginação não nos falta”, escreveu numa publicação no Facebook este domingo, 19 de Abril.

“Tremo só de pensar que, nessas datas que se avizinham, haja quem venha para as ruas das cidades como se nada estivesse a acontecer. É difícil entender como se proíbe, e bem, a participação de mais de 10 pessoas em funerais, e, ao mesmo tempo, se consente e promove ajuntamentos bastante maiores em nome de valores que, por muito elevados e nobres que sejam, nunca serão mais sagrados do que o valor da preservação da vida”, acrescentou.

Depois de várias criticas recebidas de pessoas que não partilham a mesma opinião, António Esteves reagiu e voltou a publicar outro texto para a ‘oposição’.

“Não proponham o Tarrafal ou semelhante para quem não concorda, com uma cerimónia. Confesso que este extremismo todo começa a preocupar-me. Parece que a liberdade de expressão é só para os que concordam. Os outros são um perigo para a nação. Isto faz-me lembrar qualquer coisa e preocupa-me”, respondeu às duras criticas.

No mesmo post o jornalista aproveitou ainda para reforçar, mais um a vez, a sua ideia: “Abril será sempre assinalado por quem ama a liberdade e a democracia. Celebrar Abril é saber respeitar os grandes desafios do país com responsabilidade. Não há donos do 25 de Abril. A data pertence à sociedade portuguesa que tem sabido honrar a herança nestes 46 anos”.

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