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Anna Westerlund revoltada com decisão do Governo: “Sinto que estou a viver numa Ditadura…”

“Isto que está a acontecer é MUITO GRAVE”, lamentou a mulher de Pedro Lima no texto que deixou…Ora veja…

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Anna Westerlund revoltada com decisão do Governo: “Sinto que estou a viver numa Ditadura…”
Anna Westerlund/Instagram

Anna Westerlund recorreu à sua conta de Instagram para mostrar a sua indignação face à medida tomada pelo Governo, para atenuar o número de casos positivos de Covid-19 nas freguesias de Odemira, São Teotónio e Longueira-Almograve.

Para garantir o confinamento dos doentes positivos, António Costa e o Governo avançaram com a requisição temporária do ZMar, decisão que gerou revolta nos proprietários das casas:

“Desde ontem que sinto que estou a viver numa DITADURA!! Temos uma casa no ZMar, e o governo decidiu que a temos de disponibilizar para receber doentes covid de Odemira a maior parte deles trabalhadores nas estufas locais”, começou por escrever a mulher de Pedro Lima, no texto que deixou.

Anna Westerlund destacou depois que todas essas pessoas têm “o direito a viver em condições”, no entanto sublinhou que essa preocupação deveria ter sido tida desde a sua chegada:

“Pergunto eu, há quanto tempo é que eles não vivem em cima uns dos outros enfiados em casas sabe-se lá em que condições. Não é desde o tempo do covid!!! E agora não são os empresários que os contratam que são responsáveis por eles? (…) Sou eu que sou OBRIGADA a ceder a minha casa para os receber”, frisou.

A mulher de Pedro Lima referiu que a situação financeira do espaço ZMar não é a melhor e até que o seu investidor poderá vir a “desistir” do projeto:

“Pergunto eu, se o investidor desistir, quem é que se vai preocupar com os 200 trabalhadores do Zmar que vão ficar sem trabalho? (…) Se o Zmar fechar quem é que se vai preocupar com os proprietários que ficam com casas na “terra de ninguém”?”, questionou.

No final, Anna Westerlund lamentou a situação, mostrando-se desiludida:

“Pelos vistos nós cidadãos comuns que cumprimos com as nossas obrigações, perdemos facilmente os nossos direitos a favor de empresários que não tomam conta dos direitos dos seus trabalhadores”, considerou.

E terminou depois: “Isto que está a acontecer com o Zmar e que parece uma simples requisição civil para resolver o COVID naquela zona é o camuflar de uma descaracterização daquela região que se enche de estufas, da ganância económica que não pára para pensar nem olha a meios. Isto que está a acontecer no Zmar é MUITO GRAVE”, atirou.

Leia aqui o texto na íntegra:

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