Anjos falam em “ameaças” e “crise de acne” no início do julgamento contra Joana Marques

O julgamento que opõe Joana Marques aos Anjos – na sequência de uma piada feita pela humorista sobre a interpretação que a dupla musical fez do hino nacional antes de uma prova de MotoGP no Autódromo Internacional do Algarve, em 2022 – começou esta terça-feira, 17 de junho, no Palácio da Justiça, em Lisboa.

Na primeira sessão, foram ouvidos os irmãos Rosado, Nelson e Sérgio, que pedem uma indemnização de 1 milhão de euros à humorista, e também Manuel Rosado, pai dos Anjos e representante da empresa Angel Minds.

Segundo o Observador, que acompanhou a audiência em direto, Nelson Rosado foi o primeiro a depor e afirmou que o vídeo publicado por Joana Marques nas redes sociais “foi feito com intenção” e “para manipular“. Os Anjos falaram que terão sofrido “cyberbullying” devido às acusações de terem “assassinado o hino” nacional. Nelson explicou que este não é um caso de “ataque à liberdade de expressão“.

Em termos de danos causados, os irmãos Rosado referiram que tiveram “de adiar lançamento de música“, “patrocínios cancelados” e ainda receberam “ameaças“. Por isso, tiveram de “contratar segurança privada” para os concertos.

Seguiu-se a intervenção de Sérgio Rosado, que considerou que os Anjos são “das bandas com mais fairplay“: “Convidavam-nos para ir ao programa, brincávamos com a situação e estava resolvido“.

Sérgio, que é “um grande fã de humor“, lembrou uma “anedota sobre um invisual” num concerto e alegou ter tido uma “crise de acne” devido ao stress. “Para não entrar numa depressão“, fez “uma prova de triatlo“.

Na primeira audiência, discutiu-se o “limite do humor” e foi marcada uma terceira sessão para dia 30 de junho. A segunda audiência realiza-se esta quarta-feira, 18, a partir das 9h30 da manhã.

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