Ana Lúcia Matos gastava “fortunas” no supermercado do “bairro de luxo”: “Gastava bem, 700 euros…”

Ana Lúcia Matos foi detida na semana passada e libertada depois no âmbito da operação “Admiral” que desmantelou uma rede que se dedicada à fraude fiscal, e que seria liderada pelo companheiro da ex-apresentadora de televisão, Max Cardoso, que está em prisão preventiva a aguardar julgamento.

A influenciadora acabou por escapar à prisão preventiva, mas tem o passaporte apreendido e está proibida de contactar com outros arguidos no processo.

Em causa no processo estão crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, que terão lesado o estado português em cerca de 300 milhões de euros, num total de 2,2 mil milhões em vários países.

A vida faustosa de Ana Lúcia Matos foi ontem escrutinada pelo programa de investigação da CMTV “Doa a Quem Doer”, das jornalistas Diana Cardoso e Tânia Laranjo, que foi até à margem sul do Tejo mais concretamente à Aroeira, onde a apresentadora e o companheiro compraram (a pronto) uma moradia. Em conversa com um funcionário de um supermercado do “bairro de luxo”, a CMTV conseguiu apurar.

“Ana Lúcia optava pelo supermercado no interior da herdade da Aroeira para comprar os bens essenciais para a casa”, começa por ouvir-se na introdução. “Ela vinha cá uma vez, de vez em quando vinha duas vezes por mês… Ao fim-de-semana às vezes vinha só buscar uma alface…” começa por explicar um funcionário que optou por não “dar a cara”.

“Ainda gastava um bom bocado. Na maioria das vezes gastava bem, 700 euros, mas eram compras basicamente para o mês, porque não era uma cliente que vinha cá quase todos os dias. Não era todas as semanas, mas quando vinha fazia boas compras”, confessa ainda.

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