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Ana Bola “atira” sobre Maria Vieira: “Submissa, controlada, induzida a ser má”
Ana Bola afirmou sentir “pena” de Maria Vieira: “Não deixa de ser uma vítima…”.
O cineasta português Vicente Alves Do Ó recorreu este domingo, 28 de junho, à sua conta de Facebook, para fazer uma partilha sobre Maria Vieira.
Publicou uma foto da atriz e na legenda começou por escrever:
“A tristeza profunda de tudo isto. A tristeza profunda no rosto dela. Os olhos. Estes olhos cheios de tristeza. De quem não acredita em mais nada. Olhos de quem grita a sua tristeza e a sua tragédia. De actriz de comédia a trágica. Que triste, tudo isto”, lê-se.
Em jeito de lamento, Vicente Alves do Ó continuou, referindo que não reconhece Maria Vieira:
“Que tristeza tão grande disfarçada de ilusão política. Como se dentro deste corpo morasse a sombra doutra pessoa. Quem foi essa pessoa? Quem é esta sombra de mulher? É como se uma desconhecida tomasse conta do corpo duma pessoa amiga, de longa data, que conhecemos de sempre. Alguém cá de casa e que nos fez rir tantas vezes. Quem és tu? – diria o texto de Garrett. Quem és tu?”, questionou.
Entre os muitos comentários à publicação, um deles veio por parte de Ana Bola, que já teve uma excelente relação com Maria Vieira.
A atriz começou por referir que a foto utilizada para o post era de uma personagem de um filme, concordando no entanto com as palavras do realizador de cinema:
“Bom, esta foto é de uma personagem de um filme. O que ela transmite mais, quanto a mim naquela tristeza de ontem (manifestação do partido CHEGA) é um ódio profundo e uma raiva sem medida.Triste estará muitas vezes, com certeza, basta ter deixado de ser quem era”, afirmou.
No entanto, “não se ficou” e continuou num outro comentário, aprofundando um pouco mais sobre a “tristeza” de Maria Vieira:
“A Maria anda triste e revoltada há muitos anos por várias razões. Acho que transformou essa tristeza em ódio por tudo o que mexe e sobretudo por quem tem sucesso na profissão…”, referiu.
Sobre a atriz, Ana Bola considerou ainda que esta tinha duas personagens fictícias dentro de si e que isso acabou, naturalmente, por deixar “marcas”:
“A que convivia connosco, que se divertia, que se soltava, e a outra… Submissa, controlada, induzida a ser má, a contar as linhas de texto que tinha em relação aos outros, questionada se lhe tinham feito planos e se tinha conseguido dizer e cumprir as indicações que trazia de casa, depois com o trabalho no ar ser confrontada com as críticas de não ter feito como a tinham mandado, etc, etc… Isto dá cabo de qualquer um”, admitiu.
No final, Ana Bola confessar sentir “pena” da ex-colega de trabalho e amiga: “Sempre foi frágil, insegura,”diferente”,portanto foi atingida e não foi pouco.Eu tenho muita pena.A Maria não deixa de ser uma vítima”, terminou.
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