Afinal, Betty Grafstein “vive da Segurança Social” e “não tem um tostão”

A jornalista Alice Hines elaborou uma reportagem para a revista norte-americana Vanity Fair sobre a “verdadeira” e “distorcida” história de Betty Grafstein e José Castelo Branco, que casaram em 1996 e atualmente estão envolvidos num processo de divórcio tanto em Portugal como nos Estados Unidos, no âmbito da acusação por violência doméstica feita contra o socialite pela norte-americana.

Na reportagem propriamente dita, são feitas várias revelações sobre a vida do casal e desvendados alguns segredos. Um deles é que, afinal, Betty Grafstein, de 95 anos, não é milionária nem tem um império de diamantes, em virtude da herança deixada pelo falecido marido, Albert Grafstein.

A jornalista entrevistou Pierre Cohen, neto de Albert, que contou: “O Albert era um comerciante de diamantes normal, não era particularmente bem-sucedido uma vez que vivia em Portugal durante metade do ano. Quando Albert morreu herdei uma quantia que não chegou sequer para comprar um apartamento“.

Em virtude desta revelação, Alice Hines quis perceber de onde vem a fortuna da Grafstein Diamond Corporation, avaliada entre 25 e 500 milhões de dólares, mas “o único site” que encontrou foi sobre “uma joalharia de bairro em New Jersey“.

Além disso, Roger Basile, que passou a gerir o negócio após a morte de Albert, também revelou: “A minha mãe não tem um tostão. Apesar de ter sido uma mulher que vivia bem, atualmente os seus únicos bens de valor são roupas, joias e a casa em Sintra que o casal hipotecou. Vive de uma pensão de rendimentos e a casa em Nova Iorque tem a renda condicionada“.

A jornalista escreve, por isso, que Betty “vive da Segurança Social” e Roger adianta que “grande parte da história de Lady Betty Grafstein, dama comandante da Ordem do Império Britânico, é uma obra de ficção da autoria de José Castelo Branco“.

 

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