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‘A Pipoca’ faz balanço da sua prestação no “Big Brother”: “Tive total liberdade para ser o que sou…”

Ana Garcia Martins admitiu que “uns gostaram muito, outros não gostaram nada” no entanto sublinhou que não é possível agradar a todos…

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‘A Pipoca’ faz balanço da sua prestação no “Big Brother”: “Tive total liberdade para ser o que sou…”
Ana Garcia Martins/Instagram

Ana Garcia Martins, mais conhecida como “A Pipoca Mais Doce”, foi das comentadoras que mais deu que falar neste “Big Brother 2020”.

A comentadora marcou presença em todas as galas para, com o seu tom assertivo, sarcástico e corrosivo comentar os acontecimentos dentro da casa da Ericeira mas também esteve nos “Extra” e ainda no “Você na TV” para alguns frente a frente, nomeadamente com Sónia e Teresa.

Agora, e uma vez que o programa terminou este domingo, 2 de agosto- com a vitória de Soraia- ‘A Pipoca’ decidiu fazer um balanço da experiência.

Ana Garcia Martins começou por dizer que sempre adorou comentar nas suas redes sociais reality-shows “de forma satírica, humorística, corrosiva e sem paninhos quentes”, explicando de seguida como surgiu o convite para ser comentadora oficial:

“Já tinham aparecido, aqui e ali, convites para me associar a alguns programas, mas nunca aceitei, sobretudo porque tinha medo de perder a minha liberdade e porque a imagem dos reality shows andava um bocadinho pelas ruas da amargura. Mas com este BB foi diferente”.

A influenciadora digital revelou então que decidiu aceitar já que era uma edição especial:

“Porque era uma edição comemorativa dos 20 anos de Big Brother em Portugal. Porque nos prometeram concorrentes diferentes, “normais”. Porque era uma hipótese de a TVI dar a volta a um período menos bom e eu gosto de desafios. Por isso tudo, disse sim”, destacou.

Admitiu que o seu único propósito era o da diversão e esse acabou por ser cumprido:

“Diverti-me MUITO, ri até às lágrimas em muitas ocasiões. E isso, para mim, é sempre o que conta mais. Mas houve outras coisas boas: todas as pessoas com quem me cruzei (…)”, desabafou, referindo que até com “ALGUNS” concorrentes aprendeu algo.

No final, e sobre a liberdade que lhe foi dada para fazer as suas observações, Ana Garcia Martins revelou que nunca lhe foi feita qualquer tipo de exigência e terminou com uma certeza:

“Uns gostaram muito, outros não gostaram nada mas, filhos, ando nisto há demasiado tempo para saber que não chegamos a toda a gente. E, se assim é, prefiro chegar só a alguns mas chegar tal como sou. Para esses, obrigada por me terem acompanhado nesta viagem e espero que, de alguma forma, se tenham sentido (bem) representados por mim ❤️”.

Lê aqui o texto na íntegra:

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Ai, meus douradinhos de pescada (os da Iglo, não me venham cá com versões contrafeitas), tenho tanto para vos dizer sobre esta loucura que foi o Big Brother que nem sei por onde começar. Posto isto, apertem os cintos, que hoje vão levar com 82 posts sobre o assunto. Vocês sabem que sempre adorei reality shows e que sempre os comentei nas minhas redes sociais de forma satírica, humorística, corrosiva e sem paninhos quentes. Já tinham aparecido, aqui e ali, convites para me associar a alguns programas, mas nunca aceitei, sobretudo porque tinha medo de perder a minha liberdade e porque a imagem dos reality shows andava um bocadinho pelas ruas da amargura. Mas com este BB foi diferente. Porque era uma edição comemorativa dos 20 anos de Big Brother em Portugal. Porque nos prometeram concorrentes diferentes, “normais”. Porque era uma hipótese de a TVI dar a volta a um período menos bom e eu gosto de desafios. Por isso tudo, disse sim. Entrei neste projecto sem nenhuma expectativa que não a de me divertir. E, três meses depois, confirmo que cumpri o objectivo: diverti-me MUITO, ri até às lágrimas em muitas ocasiões. E isso, para mim, é sempre o que conta mais. Mas houve outras coisas boas: todas as pessoas com quem me cruzei, o que aprendi (com os meus colegas, com ALGUNS concorrentes, com tanta gente), o vosso feedback, a possibilidade que isto me deu de chegar a outras pessoas. E a liberdade. Nunca, nunca, nunca me foi dito que falasse mais disto, menos daquilo, que fosse mais contida, mais exagerada. Tive total liberdade para ser o que sou e acho que foi isso que pautou o meu caminho neste programa. Uns gostaram muito, outros não gostaram nada mas, filhos, ando nisto há demasiado tempo para saber que não chegamos a toda a gente. E, se assim é, prefiro chegar só a alguns mas chegar tal como sou. Para esses, obrigada por me terem acompanhado nesta viagem e espero que, de alguma forma, se tenham sentido (bem) representados por mim ❤️

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