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“A memória não prescreve”, diz Presidente da República sobre Tancos

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que há uma investigação judicial em curso há um ano sobre o desaparecimento de armas em Tancos e sublinhou que a memória não prescreve.

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“A memória não prescreve”, diz Presidente da República sobre Tancos

Lisboa, 29 jun (Lusa) — O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que há uma investigação judicial em curso há um ano sobre o desaparecimento de armas em Tancos e sublinhou que a memória não prescreve.

“Qualquer que seja o resultado dessa averiguação, importa que os portugueses o conheçam”, disse o Presidente, quando questionado pelos jornalistas, em Alverca, no final da cerimónia comemorativa dos 100 anos da OGMA — Indústria Aeronáutica de Portugal.

“O Presidente não se envolve no tempo da justiça, limita-se a dizer em voz alta o que os portugueses pensam em voz baixa”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que os portugueses, um ano depois do furto de armas em Tancos, continuam interessados em saber o que se passou, o mesmo se passando com o Presidente.

O chefe de Estado insistiu na quinta-feira no apuramento integral dos factos que levaram ao desaparecimento de material de guerra em Tancos, considerando essencial o papel do Ministério Público.

“O Presidente da República reafirma, uma vez mais, a sua posição de querer ver apurados integralmente os factos e os seus eventuais efeitos jurídicos e criminais, para os quais é essencial o papel do Ministério Público”, referiu numa nota publicada na página da Presidência, um ano volvido sobre os factos.

No texto recordou que estão em causa, entre outras, suspeitas da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de armas internacional e terrorismo internacional.

A nota do Presidente, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas, lembrava que no dia 04 de julho de 2017, foi divulgada uma nota informativa da Procuradoria-Geral da República, referindo expressamente que “‘face a notícias relativas ao desaparecimento de material de guerra ocorrido em Tancos foram, desde logo, nos termos legais, iniciadas investigações'”.

AH (PSP) // JPS

Lusa/fim

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