A descansar no Alentejo, Cláudio Ramos reflete: “Aqui os instantes demoram mais…”

Depois de mais uma semana intensa de trabalho, Cláudio Ramos aproveitou para descansar no “seu” Alentejo e partilhou sábado, 24 de maio, várias fotografias no Instagram, acompanhadas de uma reflexão.

O apresentador do ‘Dois às 10’ e ‘Big Brother 2025’ escreveu: “Se tivesse de escolher entre calor e frio, escolheria o frio. Acho mais fácil aquecer estando frio, que arrefecer com calor, mas ele chegou e abriu-se a época dos calções de banho. Voltei a usar o das riscas que deve ter dez anos, se bem que me prometeram outro, mas não chegou, meteu-se o tempo pelo meio. Paciência! Vou ter de me ir desenrascando com o que tenho, porque me parece complicado que volte a usar sungas, da mesma maneira que me está a ser complicado usar meias coloridas. Talvez um dia… eu tenho paciência. Lavei três máquinas de roupa e secou tudo num instante. Aqui os instantes demoram mais que noutro lugar qualquer, é como se fosse um presente todos os dias que se pode desembrulhar sem medo de parecer demais. É o tempo e há poucas coisas tão valiosas como ele”.

“Um bom livro é valioso. Não sei se algum dia serei um escritor como aqueles que me levam para outro lugar, não tenho essa pretensão, mas gosto muito de escrever e foi o que fiz estes dias. Uma história que cresce é sempre uma nova oportunidade… como a que dei a estes chinelos. Não lhes acho graça, mas há que ser justo, são confortáveis e práticos. Entram nos pés sem ter de me esforçar, dispensam meias e calçadeiras. Acho que só os tirei dos pés, quando sai para jantar. Antes de me desgraçar com uma pizza convém dizer que me tenho portado bem. Salmão com arroz branco e muita salada verde. Frango com arroz branco e muita salada verde. Entretanto voltei a estragar-me com um pote de gelado, um chocolate que sobrou da Páscoa e bolachas baunilha, daquelas que me lembram a infância, como as pastilhas Gorila que me deram esta semana”, acrescentou o anfitrião da TVI.

Cláudio Ramos finalizou: “Se ainda mastigasse pastilha elástica tinha até à eternidade… a eternidade demora tanto, mas chega tão depressa, não é? Quando olho para este pôr do sol, lembro-me que quando era miúdo e mascava pastilha elástica já ele existia. O tempo passou depressa, os pássaros voltam em bando sempre ao final do dia, as oliveiras estão em flor e o sol continua a pôr-se no mesmo lugar e à mesma hora. O relógio não sossega, amanhã é dia de Gala e daqui a nada é dia 3”.

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