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A caminho de Fátima, Ana Garcia Martins desabafa: “Tudo dói, tudo custa, cada metro é um sofrimento…”

‘A Pipoca Mais Doce’ lançou-se numa caminhada a pé até Fátima, e tem partilhado com os seus seguidores como está a correr…

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A caminho de Fátima, Ana Garcia Martins desabafa: “Tudo dói, tudo custa, cada metro é um sofrimento…”
Ana Garcia Martins / instagram

Ana Garcia Martins está numa caminhada até Fátima. A blogger tem partilhado com os seus seguidores a sua peregrinação e ontem, após muitas questões colocadas pelos fãs, a ex-comentadora do Big Brother revelou como está a correr a caminhada.

Entre muito cansaço e muitas dores, Ana Garcia Martins revela que o espirito a vontade e a resiliência têm ganho: “QUILÓMETRO 61: têm-me feito imensas perguntas sobre a peregrinação. Onde é que durmo, onde é que como, o que é que levo, e, sobretudo, se custa muito. Todas as peregrinações são diferentes e, além do peso que levamos nas pernas, também conta muito o peso que levamos na alma. É isso que torna o caminho de cada um absolutamente único, mesmo que repetido muitas vezes.”, começa por revelar.

Num desabafo sobre as dificuldades do desafio a que se propôs, a blogger não tem dúvidas sobre a força da fé nesta caminhada: Desta vez, as condições logísticas são incomparavelmente melhores (banhos quentes, camas para dormir), mas sinto que o cansaço é maior e que, mesmo com alguma preparação física, ao segundo dia já me dói muita coisa. Tenho a sorte de não ser dada a bolhas, o mesmo não posso dizer no que toca à saúde das articulações. Tudo se resolve. Com medicamentos, suplementos, cremes, resiliência, vontade e fé.”, confessa.

Também conhecida como “A Pipoca Mais Doce”, a blogger assume que tem dias que parece que não vai conseguir chegar o fim, mas com uma boa dose de humor, esperança e fé, a influencer revela que tudo se consegue:

“Há alturas em que não custa nada (hoje, pelo km-50-e-tal, ia de phones a cantar e a dançar), mas há outras em que tudo dói, tudo custa, cada metro é um sofrimento e pergunto-me como é que vou fazer o resto do caminho se tantas vezes me sinto incapaz de dar mais dois passos que seja. Só sabemos como é que a viagem vai ser quando estamos nela, e mesmo aí (sobretudo aí) temos muitas dúvidas. Há muita gente que me diz que lhe falta coragem, que diz ter medo de não ser capaz – eu também tenho -, mas o primeiro passo é mesmo esse: dar o primeiro passo. Depois, é literalmente um “fia-te na Virgem” e em tudo aquilo que nos fez sair de casa. Hoje vou dormir com uma boa dose de Voltaren nas pernas, com um anti-inflamatório no bucho, com muitas reticências na cabeça e com uma pontada de esperança no coração. Amanhã, sendo pior, vai ser de certeza melhor ❤️”

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