Vida
Professor confessa: “O melhor exame que alguma vez corrigi, e ele não respondeu a uma única pergunta”
“Peço desculpa, não estudei o suficiente, e também não quis responder barbaridades. Espero que pelo menos tenhas passado um bom tempo “
Alfonso Méndiz é professor na Universidade Internacional da Catalunha, e deparou-se com uma situação que nunca antes lhe tinha acontecido e por isso mesmo decidiu partilha-la na sua página de facebook, tornando o assunto noticia.
Era um dia de exame como outro qualquer, e Alfonso entregou os testes aos alunos e no quadro escreveu, “Boa sorte a todos”.
História e Teoria da Publicidade, era esta a cadeira, e Enrique Ruiz, apesar de se um dos melhores alunos da turma, não tinha estudado e por isso, decidiu, não responder a nenhuma das perguntas e escrever um texto sobre a frase escrita no quadro.
“Peço, a si e a mim, desculpa por este erro, Alfonso. Não estudei o suficiente e por isso não quis escrever barbaridades. Espero, ao menos, que tenha passado um bom bocado”, foram as palavras que escreveu para se desculpar da situação.
“A sorte não existe. A história do trevo de quatro folhas”, foi este o titulo que deu ao texto onde decidiu contar a história de quando ele e uma colega, Cati, uma das alunas mais aplicadas da sala, encontraram um trevo de quatro folhas e qo que cada um, á sua mane ira, fez com ele.
Cati, durante 100 dias, dedicou-se à gestação da planta, Enrique pura e simplesmente não quis saber dela, “A sorte só existe se fizeres para que isso aconteça”, concluía na sua história.
Ao contar e partilhar o texto na sua página de Facebook, fez com que muitos dos seus amigos lhe pedissem para dar nota positiva ao rapaz, mas, tal como explicou o professor ao jornal espanhol, “El Español” , que não poderia premiar a falta de estudo, não deixou de dar uma nota ao teste de Enrique sobre o facto de ter gostado do texto.
A dada altura, Enrique teve receio que o professor considerasse a sua atitude uma falta de respeito, explicando que a altura do exame coincidiu com alguns problemas familiares que estava a ultrapassar, e que o impediram de dedicar o tempo que gostaria aos estudos.
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