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Pedro Crispim sem filtros: “Ataram-me a uma árvore com umas cordas e bateram-me…”

Na rubrica ‘Selfie Sem Filtros’, Pedro Crispim abriu o coração para uma conversa sobre a infância, o bullying e a orientação sexual, entre outros temas…

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Pedro Crispim sem filtros: “Ataram-me a uma árvore com umas cordas e bateram-me…”
Pedro Crispim/Instagram

Pedro Crispim foi o convidado da rubrica ‘Selfie Sem Filtros’ e abriu o coração sobre a sua infância e os tempos complicados em que foi vítima de bullying, assim como os problemas com o corpo e o preconceito em torno da sua orientação sexual.

Tinha dois G’s na minha vida: era gay e era gordo. Era muito tímido, era muito inseguro e a minha autoestima não era propriamente a mais forte… A sociedade ainda hoje não dá grandes hipóteses que mostres grande camada do teu ser, da tua essência. Quando te sublinham que tu és gay e que tu és gordo, tu acabas por acreditar que és só gay e que és só gordo…“, começa por explicar.

Os tempos de escola foram complicados para o stylist e isso fez com que nem sempre se sentisse feliz: “Muitas vezes não voltava da escola nas melhores condições. Emocionalmente, ia muito abaixo com aquilo que ouvia […] Acima de tudo, tinha que pensar: Como é que vou sobreviver a este dia? Como é que vou chegar inteiro ao final do dia? Achei que, a determinado momento, pudesse ficar pelo caminho“, relatou.

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Pegando nesta temática, Pedro Crispim relatou um episódio duro que viveu nesse tempo: “Havia um bosque perto da escola e nós íamos para lá brincar nos baloiços e houve uma vez em que os meus colegas me ataram a uma árvore com umas cordas e que me bateram. E eu lembro-me perfeitamente que eu fiquei ali o horário todo da escola à chuva, até ao final do horário da escola, até os contínuos irem dar por mim ali“.

E lembro-me quando era para apresentar queixa que eu não quis. Nunca senti raiva, nem de quem me fazia mal. Porque achei sempre, e ainda hoje acho, que sempre que me faziam mal é porque a pessoa não estava bem“, explicou ainda, confessando que perdoou as pessoas que lhe fizeram mal para poder resolver esse capítulo do seu passado.

Aquilo que experienciei fez muito com que me tornasse mais forte, mais assertivo, mais focado… Perdoei, mas não esqueci. Obviamente, perdoei, acima de tudo, por uma questão egoísta, para tornar o meu caminho um bocadinho mais leve. É engraçado que, hoje em dia, a esta distância, olho para trás e não sinto dor. Acho que esse perdoar tem a ver com esse sentimento de apaziguar, que acho que é essencial para todos nós“, acrescenta.

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Veja a entrevista na íntegra aqui:

 

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