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António Raminhos fez duras críticas a pais que devolveram crianças adotadas

O humorista utilizou o humor e a ironia para abordar o tema…

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António Raminhos fez duras críticas a pais que devolveram crianças adotadas
António Raminhos / Instagram

António Raminhos publicou nesta quarta-feira, dia 31 de julho, um artigo do jornal Público, onde o tema abordado era a devolução de crianças que tinham sido adoptadas.

Pai de três meninas e revoltado com a situação, António Raminhos, usou o humor para tecer várias criticas aos pais destas crianças.

O humorista começou por dizer: “Pois, porque são como os cães. Crescem e deixam de ser fofinhos e roem tudo e mordem os vizinhos. Não conheço os contornos da notícia e cada caso é um caso, mas à primeira vista, e na realidade, deveria existir um “paiszil”- um sítio onde filhos pudessem abandonar os pais mas com razões válidas…”

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Para terminar e sem quaisquer ‘papas na língua’, António Raminhos, termina a dizer: “- Ah ok! E são para ficar para adopção ou para abater?”.

Apesar de este ser um tema bastante sensível, Raminhos utilizou o humor e a ironia para expressar o seu descontentamento com a situação, e os seguidores do humorista rapidamente se mostraram solidários.

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1 comentário

1 comentário

  1. Carlos

    31/10/2021 em 19:21

    Para se fazer afirmações tem que se perceber melhor o que se passa, acusar é fácil. À priori parece de fácil análise mas, quando as crianças são entregues, na maioria das vezes vem com inúmeros problemas e o apoio aos novos pais é quase inexistente. Ao contrário de uma família biológica que tem os seus filhos desde a sua nascença, estas crianças desenvolvem muitas vezes problemas e até “repulsa” assim como comportamentos desajustados. Conheço algumas realidades, nomeadamente de uma criança que inicialmente não revelou comportamentos desajustados, sempre foi uma criança muito acarinhada mas quando começou a frequentar a escola tudo mudou, mentia, roubava e vitimizava-se com uns e mentia a outros. Na realidade, os pais passaram a ser ignorados e tratados da pior maneira, tendo a preocupação principal em protegê-la mesmo expondo-se.
    Possivelmente esta situação deveria ter tido um maior acompanhamento por parte de Técnicas(os) para acompanhar no primeiro ano, porém ao verificarem que a família reunia todas as condições para a doção esqueceram o maior problema: desvio comportamental da criança. Sim, porque há crianças me manipulam e mentem.
    Julgar é fácil compreender e apoiar não é para todos.

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