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Yannick Djaló em Moçambique: “É um povo forte, não lamenta… agradecem estar vivos”
No meio de tanta destruição e dificuldades, Yannick destaca a força e capacidade de reacção do povo moçambicano que diz já ter arregaçado as mangas e regressado às rotinas diárias (dentro do possível):
Yannick Djaló, está em Moçambique, onde o número de mortos provocado pelo ciclone Idai subiu para 518, e onde mais de 840 mil pessoas foram afetadas.
O jogador de futebol não perdeu tempo e assim que teve oportunidade rumou à Beira, região onde vive a família paterna da namorada, Daisy Gonçalves. O jogador quer “ajudar no que for preciso”.
Através das suas redes sociais o jogador de futebol tem partilhado com os seguidores algumas imagens da destruição após a passagem do ciclone Idai.
Em declarações à Hiper Fm, Yannick Djaló revela que é devastador o que viu, principalmente porque um mês antes tinha estado na região:
“A Beira está toda destruída, esta foi a segunda vez que vim, estive cá há um mês e o cenário é diferente, não existe comparação, a cidade ficou destruída, à noite parece uma cidade fantasma.”
O rasto de destruição é visível: “Destroços por todos os lugares, postes caídos ou quase a cair , super perigoso, fios eléctricos pelo chão atravessados pela rua onde passam carros, árvores caídas e partidas…. nunca vi tal coisa.”, começa por descrever referindo que nada, mas mesmo nada ficou em pé:
“Casas sem telhados, sem vidros, sem portas, sem muros, nenhum estabelecimento da praia resistiu… igrejas totalmente destruídas,tudo estragado, nas zonas suburbanas tudo devastado….” relata.
Apesar de não ser uma visita preparada, mas sim, quase de emergência para saberem da família de Daisy, Yannick e a namorada acabaram por visitar alguns centros de ajuda para perceber o que esta a ser feito, e constatou que mesmo quem quer ajudar não tem a vida facilitada, e o caos é muito fácil de se instalar devido à situação dramática que se vive:
“Visitámos alguns centros de ajuda e eles até tem receio de publicar que precisam de voluntários porque é onde ficam armazenados alguns dos donativos que entram e a população anda esfomeada, têm receio de ataques e preferem trabalhar com os próprios funcionários ou alguns voluntários mais instruídos.”
Yannick Djaló arante que logo que possível pretende voltar: “Assim que tiver uma oportunidade volto para poder ser útil no que for necessário.”
Mas no meio de tanta destruição e dificuldades, Yannick destaca a força e capacidade de reacção do povo moçambicano que diz já ter arregaçado as mangas e regressado às rotinas diárias (dentro do possível):
“A população já voltou à rotina normal, vendedores ambulantes pela rua, crianças indo às escolas mesmo sem tecto e sem energia… é um povo forte, não lamenta, conversei com algumas pessoas na rua e agradecem estar vivas e contam que foi assustador, perderam tudo, não sabem como vão fazer, mas a vida continua.”
Nas suas declarações à Hiper Fm, Djaló mostrou-se feliz com a atitude dos moçambicanos que se uniram num objectivo:
“Os próprios Moçambicanos estão a dar de tudo para ajudar as pessoas mais necessitados, nunca tinha visto um povo tão solidário e tão sensibilizado com esse tipo de situação como vi aqui. É uma tragédia que trouxe muita união e solidariedade de classes mais favorecidas do próprio povo… “, mas também muito orgulhoso com a atitude do seu país a Guinè Bissau: “até a Guiné Bissau, país pobre, muito pobre, está a ajudar!”
Na sua página de instagram o jogador já tinha deixado uma mensagem sobre o donativo que a Guiné Bissau fez para ajudar na reconstrução da região.
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